segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

8 filmes da Netflix que dão uma verdadeira lição de carreira

Entretenimento com reflexão

São Paulo - Cinema é muito mais do que entretenimento: um filme pode servir como alavanca para você questionar suas crenças, conhecer novos pontos de vista e ganhar clareza sobre diversos temas da vida.

Lições sobre carreira podem estar escondidas nos títulos mais inusitados - até naqueles que aparentemente parecem não ter nada a ver com o mundo do trabalho.

Nesta galeria, você verá uma seleção de 8 filmes que trazem valiosos ensinamentos sobre carreira, do clássico drama "Forrest Gump" ao surpreendente documentário "O sushi dos sonhos de Jiro". Todos estão disponíveis na Netflix.



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Navegue pelas imagens a seguir e confira a lista. As obras são comentadas pelo antropólogo empresarial Marco Oliveira, pelo consultor Pedro Grawunder, pela professora Ana Cristina Limongi-França, da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e pela pesquisadora Fernanda Lemos, da mesma instituição.

5 falsas crenças que podem estar sabotando a sua carreira

Homem pensativo: e quando as suas crenças mais profundas estão completamente equivocadas?
Claudia GaspariniClaudia Gasparini,
São Paulo - Expectativas e crenças têm um papel mais decisivo sobre a sua vida do que você imagina.
Pense no efeito placebo por exemplo, sugere Travis Bradberry, psicólogo e especialista em inteligência emocional, em artigo para o LinkedIn Pulse.
Sobram relatos e pesquisas sobre o fenômeno: muitos pacientes apresentam melhora ou até cura quando acreditam no poder terapêutico da substância que estão ingerindo - seja ela um remédio de verdade ou uma simples pílula de açúcar.
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As convicções que alimentamos ao longo da vida também têm um impacto direto sobre nosso comportamento profissional, diz o psicólogo. O problema começa quando as nossas crenças mais profundas estão completamente equivocadas.
Bradberry listou algumas expectativas falsas cultivadas pela maioria das pessoas e explica por que elas são nocivas para o sucesso. Confira a seguir 5 delas:

A vida é justa

Você sabe que o mundo está repleto de mazelas, sofrimentos e injustiças, certo? Sua resposta pode até ser sim, mas é possível que em um nível subconsciente essa ideia não esteja tão bem assentada na sua mente.
Bradberry diz que muitas pessoas creem, lá no fundo, que a vida é equilibrada. É como se esperassem que, por uma “lei natural”, todo sofrimento acabasse sendo compensado no final. “Se você tem essa mentalidade, está na hora de superá-la”, escreve ele. “Às vezes não há nenhum prêmio de consolação, e quanto mais cedo você deixar de esperar por ele, mais cedo tomará decisões que realmente farão alguma diferença”.

As oportunidades aparecem mais cedo ou mais tarde

Você pode ser um profissional impecável, digno de recompensas como promoções, viagens e aumentos. Mas há uma grande distância entre merecer e conquistar.
De acordo com o especialista, a crença de que os prêmios “cairão do céu” é extremamente comum. A realidade é mais difícil: competência e talento não bastam para que os outros percebam o seu valor e lhe ofereçam oportunidades. O sucesso depende de um bom planejamento de carreira - e, sobretudo, de um esforço insistente na direção dos seus objetivos.

As pessoas entendem o que você quer dizer

A comunicação humana é um processo muito mais complicado do que parece. O seu interlocutor sempre vai projetar suas próprias expectativas, dúvidas e crenças nas palavras que saem da sua boca.
Para se fazer compreender, não basta simplesmente falar: é preciso ser didático e paciente. “A comunicação não funciona se não for muito clara, e ela só será assim se você passar algum tempo procurando entender a perspectiva da outra pessoa”, escreve Bradberry.

Se pensarem bem, as pessoas vão concordar com você

Os acalorados debates nas redes sociais sugerem que aceitar um pensamento diferente é quase impossível para algumas pessoas. O problema, explica o psicólogo norte-americano, é que muita gente não consegue imaginar como alguém pode discordar das suas ideias, supostamente tão cristalinas e irrefutáveis.
“Algo óbvio para você pode não ser óbvio para uma pessoa com experiências e compromissos diferentes dos seus, então pare de se ofender quando alguém diverge de você e pare de imaginar que só existe uma única resposta certa, a sua”, aconselha Bradberry. “Em vez disso, pense em soluções boas para todas as partes”.

É possível mudar uma pessoa

Você pode influenciar um outro indivíduo, mas mudá-lo em sua essência é algo que dependerá exclusivamente dele próprio. Em outras palavras: se ele mesmo não desejar, nada acontecerá.
Entender isso é difícil - e por isso muita gente continua tentando transformar quem, na verdade, quer continuar sendo exatamente como é. Para não sacrificar o seu relacionamento com colegas, chefes e subordinados, diz Bradberry, é melhor se aproximar das pessoas que têm mais afinidade com você, e abandonar as esperanças de alterar profundamente o comportamento das demais.

Os estados onde há mais alunos repetentes no ensino médio

Taxa de reprovação: mais de 12% dos alunos do ensino médio reprovaram série em 2014
Valéria BretasValéria Bretas, de EXAME.com
São Paulo - No Brasil, a quantidade de estudantes que ficam para trás no ano letivo somava 12,1% em 2014, o último balanço atualizado sobre o assunto.
Isso significa que cerca de 996 mil alunos matriculados no ensino médio em escolas públicas ou privadas estavam cursando a mesma série que frequentaram no ano anterior.
Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). 
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Esses números apontam para uma trites realidade uma vez que quem perde com isso são os próprios jovens.
No Mato Grosso, a gravidade é ainda maior. No estado , mais de 21% dos 159,6 mil estudantes do ensino médio são repetentes e 12,4% abandonaram os estudos no meio do ano letivo.
Neste cenário, quem segue em segundo lugar é o estado de Mato Grosso do Sul, com quase 18% de alunos que reprovaram um ano. 
Com o cursor, navegue pelo mapa abaixo para ver onde a reprovação no ensino médio é mais grave - as cores mais escuras indicam onde a taxa é maior.
Confira a tabela com o percentual de alunos que repetiram ou abandonaram a escola em 2014. 
 
RankingEstados% de alunos reprovados no Ens. Médio% de abandono no Ens. Médio% de alunos reprovados no Ens. Fundamental% de abandono no Ens. Fundamental
MT21,412,42,50,7
MS17,68,212,82,1
RN17,21014,33,5
ES16,56,8111,4
RS167,911,11,2
BA15,91014,44,5
SE15,113,616,84,4
DF14,95,2101,2
AP14,312,610,72,9
10ºSC13,86,56,30,5
11ºRJ13,75,611,71,7
12ºRR13,48,38,22,4
13ºTO12,58,19,51,7
14ºAC12,510,57,22,7
15ºRO12,39,310,22,4
16ºPR12,36,88,51,3
17ºPA12,116,112,44,4
18ºAL11,813,913,25,7
19ºMA11,59,88,53,3
20ºMG11,37,55,21,3
21ºSP10,74,24,10,9
22ºPB9,812,710,64,7
23ºGO9,75,85,61,5
24ºPE8,93,210,72,8
25ºPI8,613,712,43
26ºAM7,412,27,74,3
27ºCE7,17,95,91,8

Empresas criam núcleos de combate à corrupção

O executivo Marcelo Odebrecht, exemplo do que não fazer: milhares de funcionários, do baixo ao alto escalão de empresas, tiveram de assistir a pelo menos uma palestra sobre como combater a corrupção em 2015
Naiana Oscar e Renée Pereira, do Estadão Conteúdo
São Paulo - As fotos de alguns dos maiores empresários e executivos do país sendo levados para a carceragem da Polícia Federal têm aparecido na maioria dos treinamentos internos que tentam estancar desvios de conduta no dia a dia das corporações. 
No ano passado, milhares de funcionários, do baixo ao alto escalão de empresas brasileiras, tiveram de assistir a pelo menos uma palestra sobre como combater a corrupção.
Marcelo Odebrecht, ex-presidente da maior empreiteira do país, e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez, apareceram em algumas delas para ilustrar o capítulo 'por que não fazer'.
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Catequizar os funcionários é uma das primeiras tarefas das equipes de "compliance", o mais novo departamento de algumas das maiores companhias do país.
Essa área, que já integrava a estrutura de multinacionais, é responsável por investigar e conter iniciativas fraudulentas nas empresas, especialmente no relacionamento com o poder público.
Nos últimos dois anos, o que tem se visto é uma verdadeira corrida dos grupos nacionais para criar essa estrutura internamente.
Uma pesquisa da consultoria Deloitte com 103 empresas mostra que, no ano passado, 65% dos entrevistados afirmaram já ter um programa de compliance. Em 2013, o porcentual era de 30%.
"Para atender à demanda por esse tipo de serviço, nosso time teve um acréscimo de 50% em dois anos", diz Ronaldo Fragoso, sócio-líder de consultoria em gestão de riscos da Deloitte. A empresa tem 400 profissionais dedicados à investigação.
Dois acontecimentos estão por trás do interesse súbito das companhias por ser e parecer decentes: a Operação Lava Jato da Polícia Federal - que investiga esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo Petrobrás, empreiteiras e políticos - e a Lei Anticorrupção, em vigor desde 2014.
A lei responsabiliza a empresa por atos de corrupção praticados por funcionários e fornecedores, com punições que incluem multa de até 20% do faturamento da companhia.
Mas o texto indica também que as sanções podem ser amenizadas se a empresa provar que adota mecanismos para inibir a corrupção, como treinamento, investigações internas e canais de denúncia.
Se ficar comprovada a eficácia dos programas, a multa pode ser reduzida a zero, em alguns casos.
"O prejuízo financeiro e de imagem é inacreditável e empresários estão começando a entender isso", diz o sócio da PwC, Jerri Ribeiro, especialista em compliance.
"O aprendizado dos últimos 12 meses é de que a corrupção pode destruir uma empresa ou acabar com seus planos de crescimento."
A Petrobras sabe bem disso. No centro das investigações da Lava Jato, a empresa montou uma das maiores e mais caras estruturas de compliance de que se tem notícia no país.
Cerca de 1 mil funcionários são alvo da investigação interna que já levou à demissão de 17 deles entre janeiro e setembro de 2015. Outros 61 foram suspensos e 94 receberam advertências.
As empreiteiras que caíram com a petroleira no emaranhado da Lava Jato também se viram obrigadas a criar estruturas de combate à corrupção.
A Camargo Corrêa anunciou há duas semanas um programa de delação interna, para incentivar os 15 mil colaboradores e ex-funcionários a denunciarem atos ilícitos relacionados à operação da Polícia Federal.
A iniciativa, batizada de Programa Interno de Incentivo à Colaboração (PIIC), é parte do acordo de leniência que a construtora firmou com o Ministério Público Federal e com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e que inclui o ressarcimento de R$ 804 milhões.
Para tocar a área de compliance, a empresa contratou, em julho do ano passado, o executivo Flávio Rímoli, ex-Embraer.
Criar um canal de denúncias, como o da Camargo, é uma das primeiras medidas adotadas pelas equipes.
"O grande desafio, no entanto, é cultural", diz Shin Jae Kim, sócia do escritório Tozzini Freire responsável pela área de compliance desde 2007.
"A mudança de hábito passa obrigatoriamente pela conscientização dos sócios e dos principais executivos. São eles que vão liderar esse processo."
Por isso, os especialistas em medidas anticorrupção definiram como "desastrosa" a declaração de Marcelo Odebrecht à CPI da Petrobras em setembro de 2015, quando ele chamou os delatores de "dedos-duros".
Herdeiro da maior construtora do país, Marcelo disse que, em casa, quando as duas filhas brigavam, levava bronca a que dedurou e não a que fez a coisa errada. Fontes afirmam que a Odebrecht também está reforçando a área de compliance. A empresa não comentou. 

Marisa faz horta e leva festa para sítio em Atibaia

Marisa faz horta e leva festa para sítio em Atibaia

Frequentadores do Sítio Santa Bárbara em Atibaia (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, também fizeram benfeitorias no local. A ex-primeira dama plantou árvores frutíferas, fez uma horta e cria patos na propriedade, que, no papel, está em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios do filho mais velho do petista, Fábio Luís, o Lulinha.

Segundo pessoas próximas ao ex-presidente, Marisa também transferiu para o sítio em Atibaia as festas juninas que costumava fazer na Granja do Torto, residência de campo dos presidentes da República, quando ocupava o cargo de primeira-dama. A lista de convidados costuma ser feita por ela. Lula já confirmou por meio de sua assessoria que ele e sua família frequentam o sítio, mas nega que seja o real proprietário da propriedade de 173 mil metros quadrados.

A Operação Lava Jato e o Ministério Público de São Paulo investigam por que razão a construtora OAS comprou móveis e pagou reforma no local e, ainda, se a Odebrecht ou outras empreiteiras também envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras investiram na área rural. Há suspeitas de que as benfeitorias seriam para atender à família do ex-presidente.

As obras foram iniciadas em 2010, quando Lula ainda ocupava o Palácio do Planalto. Como ocupante do cargo, o petista estava impedido de receber presentes acima de R$ 100. O Código de Conduta Ética dos Agentes Públicos em Exercício da Presidência e Vice-Presidência da República diz que "os presentes que, por qualquer razão, não possam ser recusados ou devolvidos sem ônus para o agente público serão incorporados ao patrimônio da Presidência da República ou destinados a entidade de caráter cultural ou filantrópico".

Segundo uma pessoa que já frequentou o sítio na companhia de Lula, a propriedade "é a cara da dona Marisa", fato que justifica a presença constante do casal no local. "Ela gosta muito desse sítio. Lá tem pato, ela gosta de plantar, fez uma horta. Tem gente que gosta de ir para a praia, ela gosta de ir para o campo. O fato de a pessoa ir toda semana no Guarujá não significa que a pessoa seja dona da praia", afirmou, sob a condição de anonimato.

O ex-presidente e dona Marisa possuem um sítio registrado no nome do casal chamado "Los Fubangos", em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, às margens da represa Billings. Eles não frequentariam mais o local pela falta de segurança e devido a condições desfavoráveis ao cultivo. "Ali não dá para plantar um pé de fruta", disse um interlocutor de Lula.

Petistas têm procurado minimizar o uso regular de Lula e sua família de um imóvel que não está no nome dele.

"O Fernando Bittar é como um parente do Lula, muito próximo. Lula trata ele como se fosse um filho. Ele é um empresário bem sucedido e emprestava o sítio para o Lula. Não significa que era do Lula. Os meninos (donos do sítio) sempre convidaram Lula para ir lá", disse José Américo, secretário de Relações Governamentais da gestão Fernando Haddad e ex-secretário de comunicação do PT.

Procurado ontem pelo Estado, o Instituto Lula reiterou nota publicada em 29 de janeiro, na qual afirma que a propriedade é de amigos da família de Lula, e que ele o frequenta "em dias de descanso" desde o fim do último mandato como presidente. "A tentativa de associá-lo a supostos atos ilícitos tem o objetivo mal disfarçado de macular a imagem do ex-presidente", diz o comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

F1 considera adicionar painel de vidro em cockpit fechado

Em reunião de equipes, nova ideia foi colocada ao abordarem assunto que movimenta o mundo da F1 com mais intensidade desde a morte de Jules Bianchi

A deia de carros da F1 com cockpits fechados parece ganhar cada vez mais força. O conceito batizado de "Halo", tendo o carro da Mercedes como modelo, é um dos preferidos da FIA e algumas variações começam a ser observadas.
O conceito de Giorgio Piola acima mostra um elemento extra de material transparente - podendo ser vidro blindado - e que poderia ser facilmente adicionado ao redor do cockpit para ajudar na segurança dos pilotos contra a exposição de detritos.
Enquanto outra, possui abertura na parte frontal para que os competidores tenham a parte da frente livre e com visibilidade completa.



A ideia já foi discutida pelas equipes, mas com muito mais testes necessários para garantir que proporcione benefícios reais, o conceito do painel será avaliado somente após o primeiro estágio do conceito de cockpits fechados for assinado.
Embora o desenho do sistema de proteção será refinado na próxima reunião técnica no dia 11 de fevereiro, já foi definido que a adição de alguma forma de tela adicional não vai acontecer para a primeira temporada em 2017.
Como o Motorsport.com já mencionou antes da última reunião técnica em 29 de janeiro, a FIA decidiu que não há mais o que esperar para se fazer testes com o elemento que pode dar mais segurança aos pilotos.
Assim, quando Charlie Whiting reuniu os chefes de das 11 equipes na última reunião, deixou claro que a sua introdução em 2017 foi uma decisão da FIA.
Em outras palavras, não seria uma questão de saber se o cockpit fechado seria adotado, mas simplesmente sobre como ele seria implementado.

Painel

Na FIA se entende que o conceito de cockpit fechado (como o da ilustração) seja a melhor solução até agora, mas a longo prazo poderia ser introduzido algum formato de cortina de vidro.
No entanto, ainda não há consenso quanto ao tipo de material a ser introduzido, o que inviabiliza sua utilização já para 2017.
As questões a serem abordadas na reunião técnica são as implicações estruturais que isso daria aos carros e também ao peso adicional.
Um dos membros da reunião afirmou ao Motorsport.com que a novidade daria de 10 a 15 kg adicionais aos carros e que a FIA estuda meios de reduzir o peso.
Rodas mais largas também será um dos assuntos discutidos no encontro.