sexta-feira, 11 de julho de 2014

10 sites para você se lembrar de como a internet era um inferno


Muito antes de existir o HTML5, o CSS responsivo e muitas outras formas de aperfeiçoar o design das páginas da internet, o mundo sofreu com ataques de mau gosto e péssimas aplicações de layout. Nesse tempo, não havia forma de fazer com que os websites fossem atraentes. A figura do “webmaster” estava solta por aí... Pronta para encontrar uma nova página e enchê-la de GIFs animados e textos rotativos.
Mas, se você começou a usar a internet depois do ano 2000, é bem possível que você não entenda nada do que estamos falando. Por outro lado, se você já usava a internet antes disso, são grandes as chances de você estar se revirando de um lado para o outro e se lembrando sem saudades dos designs mais malucos que já deve ter visto. Está preparado para conhecer — ou relembrar — isso tudo? A hora é agora...

1. Goetz Theatre Show Times

No estado do Wisconsin (Estados Unidos), existe um cinema que foi criado em 1931. Trata-se do Goetz Theatre. Apesar dos 83 anos de idade, o local possui equipamentos modernos de projeção digital e diversos outros benefícios para os consumidores que vão até lá. O único problema é que eles utilizam um site que parece ter sido criado junto com o estabelecimento.
Com tabelas coloridas e botões estranhos, a página oficial do Goetz Theatremostra os horários em que os filmes vão ser exibidos. HORA DO DESAFIO PARA DESIGNERS! Acesse o site do cinema norte-americano e tente contar quantas fontes diferentes você consegue encontrar em toda a página.

2. I’m Jackie Chan

Um dos maiores atores de comédias de ação de todo o mundo. Um homem capaz de derrotar inimigos usando as artes marciais, uma escada de madeira e as melhores expressões de susto de Hollywood. Você já deve saber que estamos falando de Jackie Chan — até porque o nome dele está no subtítulo logo acima. Mas, apesar de tudo, o que ele não tem é um site muito bonito.
A página foi criada por fãs em 1998 e mostra o quanto a internet poderia ser medonha. Fundo vermelho e letras brancas pareciam uma ótima ideia para blogs no início dos anos 2000 e eram bem inovadoras no final da década anterior. Mesmo assim, é difícil imaginar que alguém consiga ler essas páginas inteiras sem ficar com algum princípio de dor de cabeça.

3. MIT Center for Advanced Visual Studies

O MIT é o Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Trata-se de uma das instituições de ensino mais respeitadas e reconhecidas do planeta. Praticamente qualquer pessoa que consegue algum diploma do MIT se torna referência no assunto que estiver discutindo. Ou seja, se um designer do MIT falar para você que os sites listados neste artigo são bonitos, é natural que você concorde.
Mas é preciso mandar um recado para o MIT, pois eles também têm um dos sites mais pavorosos da história da humanidade. E o pior de tudo é que se trata de um site especialmente produzido para o Centro de Estudos Visuais Avançados. Ainda não descobrimos se o próprio site é uma piada, mas ele é engraçado, de qualquer forma.

4. Sosbee Vs. FBI

Além de aparecer na nossa lista de sites mais feios da internet, o Sosbee Vs. FBI poderia também estar no ranking das páginas mais conspiratórias de todos os tempos. A página foi criada por um ex-combatente e ex-agente da Polícia Federal dos Estados Unidos, que decidiu contar para todo o mundo o que existe de errado no departamento que ele costumava defender.
Segundo a própria página, ela foi criada para “denunciar a Segurança Nacional pela corrupção e pelos agentes criminosos do FBI e da CIA”. Além disso, também é revelado que existem falhas de liderança nas instituições e vários outros “vazamentos”. É uma página realmente interessante para quem quer conhecer os benefícios de um design responsivo — ou melhor, os malefícios da ausência dele.

5. The Afterlife

O que acontece depois que nós morremos? O site The Afterlife decidiu responder isso de um ponto de vista bastante cristão. O problema é que os responsáveis pela página fizeram isso de uma forma bem pouco bonita. Na lista de coisas estranhas que poderiam ser evitadas pelos criadores do Afterlife estão GIFs animados em excesso e a desativação do scroll do mouse.
Um dos pontos mais engraçados do site está na superfície da Terra. Você vai entender melhor sobre o que estamos falando quando observar tudo pela quinta vez. Destaque também para os GIFs animados sem qualquer noção de escala, com anjos-bebês maiores do que homens adultos e portões do paraíso com astronautas norte-americanos.

6. Ling’s Cars

Ling é uma chinesa que vive no Reino Unido e sabe como fazer dinheiro. Ela é uma vendedora de carros que promete conseguir os melhores resultados para os seus consumidores, justamente por ter os melhores preços do mercado britânico e também por “tratar clientes como adultos e não como idiotas”. Mas o que ela ainda não conseguiu fazer com os milhões que ganhou foi contratar um bom designer.
O site do Ling’s Cars é uma grande pérola da internet. Ele possui muitos — muitos mesmo — GIFs animados produzidos com o rosto da própria empresária, além de contar com músicas de fundo com reprodução automática. Se você descobrir onde fica o botão para desligar as canções nos avise, mas temos a desconfiança de que isso é realmente impossível.

7. Designz 23

Um site que adiciona o nome “Design” não pode ser menos do que “Muito bom”. Mas o Designz 23 não levou isso muito a sério e se tornou um dos sites mais estranhos que já foram vistos. Eles trabalham fazendo layouts para outros sites e há relatos de que eles roubam muitas ideias de concorrentes. Além disso, as logos utilizadas nos sites deles raramente se encaixam nos propósitos corretos.
Se você é um empresário que quer realmente ver sua empresa subindo no mundo dos negócios e precisa de um auxílio na criação das páginas... Não os contrate. É mais fácil encontrar algum template disponível no Wordpress e realizar as modificações que desejar. Mas o melhor mesmo seria contratar um designer profissional — os resultados podem ser infinitamente superiores.

8. The World’s Worst Website Ever

Em português, o nome The World’s Worst Website Ever significa “O Pior Site da Internet do Mundo de Todos os Tempos”. Ele se esforça para ser ruim e consegue sem grandes dificuldades. Não conseguimos dizer que ele é mesmo o pior, porque é intencional. Mesmo assim, é preciso ficar atento às lições que as páginas dele podem nos mostrar.
Fotografias em baixas resoluções, GIFs animados que não fazem sentido com o site, links para páginas que também não possuem qualquer relação, letras coloridas sobre fundos coloridos e logos extraídas do WordArt do Office. Se isso tudo em um site só não for suficiente para você colocá-lo na lista de piores, nós não sabemos mais dizer o que seria.

9. Laboratório informal e lúdico de estudos da língua alemã por Verinha!!!

Você consegue imaginar o que seja um “Laboratório informal e lúdico de estudos da língua alemã”? Pois assim que você abrir o site criado pela brasileira Verinha, você vai entender exatamente do que a nomenclatura se trata. Com diversos acessórios comuns da internet dos anos 90 — GIFs, links em caixas de seleção e caixas de texto destoando do site —, o Laboratório realmente merecia estar aqui.
A dona dos domínios, Verinha, utiliza o site para contar um pouco de sua vida, dar lições de alemão para brasileiros e ainda homenagear as pessoas queridas que estão a seu redor. A grande maioria dos textos possui versões em português, alemão e inglês. Vale dizer que a história dela é muito bonita — apesar de o site ser um grande museu dos anos 90.

10. Sixties Press

Se você acha que “livros são muito melhores do que a internet” e você leva isso como um lema para a sua vida, você acaba de encontrar a sua editora favorita. Sixties Press é uma editora do Reino Unido que não possui muitos investimentos em tecnologia, o que resultou em um website empresarial dos mais estranhos que já encontramos.
Ao contrário da maioria dos sites que estão aqui, no Sixties Press não existem muitas animações, mas sim textos intermináveis com fontes pequenas. Links coloridos também não faltam e a logo parece ter sido feita por alguém que não estava em um bom dia. Em resumo, é um dos sites mais feios que já vimos.

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Gostou de conhecer alguns dos sites mais feios que a internet mundial já conseguiu produzir? Se você tem alguma outra sugestão, mande para nós. Temos certeza de que você já se deparou com alguma página que fez você ter muito medo de ter vivido a internet dos anos 90. Será que estamos enganados?

Microsoft 'bloqueia' serviço de DNS Dinâmico No-IP e afeta 4 milhões de usuários



A Microsoft deu nesta segunda-feira mais um passo em sua “cruzada” contra o cibercrime: por ordem da corte norte-americana, a empresa tomou posse de 22 domínios gratuitos do No-IP, todos supostamente explorados por criminosos para espalhar vírus desenvolvidos no Oriente Médio e na África. Mas apesar da boa notícia, a ação acabou por prejudicar cerca de 4 milhões de usuários legais do serviço de Domain Name Systems Dinâmicos (DDNS).

O No-IP existe desde 1999, e nasceu oferecendo os tais DDNS gratuitos e o redirecionamento de endereços. De forma simplificada, como explicam o The Register e o Ars technica, o serviço garante a usuários subdomínios gratuitos, como um “casa.no-ip.org” ou um “camera.no-ip.org”. Essas URLs ficam sempre atribuídas ao IP usado em um computador pessoal, por exemplo, de forma que o link não sai do ar mesmo que a identidade da máquina mude – como normalmente acontece por causa dos IPs dinâmicos, mais comumente utilizados.

O serviço é bem útil em casos envolvendo uma nuvem pessoal, o acesso remoto a uma câmera-IP de vigilância ou a um servidor de testes de uma aplicação, por exemplo. O problema é que, ao mesmo tempo em que tem sua utilidade legal, um DNS dinâmico também pode ser usado por cibercriminosos para gerenciar “centrais de controle” de múltiplos computadores, as chamadas botnets.

Histórico do caso – O procedimento todo teve início em 19 de junho, quando a Microsoft entrou com um pedido em uma corte dos EUA. Os advogados da empresa afirmaram que o No-IP era explorado frequentemente por criminosos, e “ajudava” 245 tipos diferentes de malware a circular pela internet. Como lembrou o Ars Technica, OpenDNS e Cisco também já fizeram reclamações e análises similares. E para provar que essa propagação de fato acontecia, a MS ainda mostrou que as duas ameaças principais (das famílias Bladabindi e Jenxcus) espalhadas pelo serviço de DDNS foram detectadas pelo menos 7,4 milhões de vezes só em 2013.

O pedido da companhia foi atendido pela Justiça americana porque a Vitalwerks Internet Solutions, responsável pelo No-IP, fora considerada negligente. Ainda pesou o fato de que esses ataques atingiam diretamente os usuários do Windows e, consequentemente, a própria Microsoft – que acabou por tomar o controle daquelas mais de duas dezenas de domínios gratuitos oferecidos pelo serviço, cujos donos ainda reclamaram por não terem sido avisados sobre o processo.

Problemas e reclamações – Praticamente atuando como a dona do serviço a partir da agora, a MS se tornou capaz de separar facilmente os domínios e hostnames “bons” dos “ruins”. O problema é que a infraestrutura da empresa não foi capaz de suportar as consultas (ou queries) dos clientes do No-IP, que ficaram sem conseguir acessar seus endereços.

“Temos cerca de 4 milhões de usuários afetados por essa interrupção, pessoas que estão fazendo cosias ótimas”, disse ao The Register uma representante do antigo responsável pelo serviço, dando uma resposta à Microsoft. “Eles deveriam filtrar o tráfego de malware e deixar o tráfego bom de lado, mas aparentemente seus servidores não conseguiram aguentar.”

A resposta da MS, no entanto, já havia sido dada. Richard Domingues, executivo da unidade de crimes digitais da empresa, escreveu que “conforme criadores de malware continuam poluindo a internet, donos de domínios devem agir de forma responsável, monitorando e se defendendo do cibercrime em suas infraestruturas”. “Se provedores de DNS Dinâmicos como o No-IP forem cuidadosos e seguirem as boas práticas da indústria, será mais difícil para os criminosos operarem anonimamente”, completou Domingues, na dura crítica.

Independente de que lado está com a razão, o fato é que não é a primeira vez que o No-IP está envolvido em uma polêmica, como a Cisco já mostrou aqui. No entanto, não dá para negar a parcela de culpa da companhia responsável pelo Windows no problema. Se quiser entender melhor esse décimo "ataque" da Microsoft aos malware, vale checar o post completo no blog oficial. E caso precise de alternativas – já que, ao Register, a empresa não conseguiu comentar o caso –, ainda existem o Dyn (pago), o FreeDNS (gratuito), entre outras opções.

Operação da Microsoft contra o cibercrime liberta 4,7 milhões de PCs

A empresa, por meio de Richard Domingues Boscovich, um dos diretores da unidade de combate ao crime digital da Microsoft, diz que os endereços de IP dos infectados serão repassados aos governos locais com o intuito que eles ajudem os usuários a remover estes vírus.
Para localizar os PCs afetados, a Microsoft interceptou o tráfego de uma empresa chamada Vitalwerks, que estaria sendo usada pelos cibercriminosos para comandar as máquinas infectadas.
A Vitalwerks, no entanto, acabou não ficando nem um pouco satisfeita com o modo de operação da Microsoft, que acabou interferindo severamente nos serviços oferecidos pela empresa. Cerca de 1,8 milhões de clientes ficaram sem serviço por vários dias devido à ação. A Vitalwerks diz que teria colaborado com a Microsoft, que pediu desculpas pelos transtornos, caso houvesse uma conversa, sem necessidade de derrubar o serviço dos clientes legítimos.
A operação começou no dia 30 de junho e tinha permissão jurídica para acontecer, mesmo com os problemas. A Microsoft mirava softwares maliciosos conhecidos como Bladabindi e Jenxcus, criados e distribuídos por desenvolvedores no Kuwait e na Argélia.


Microchip contraceptivo poderá ser monitorado por controle remoto

Um anticoncepcional em forma de chip que pode ser implantado sob a pelé das mulheres está sendo desenvolvido pela empresa norte-americana MicroCHIPS. A nova tecnologia pretende solucionar os problemas que a necessidade de ter dias e horários bem regulados pode trazer, já que a peça vai liberar o hormônio gradativamente e tem duração estimada em até 16 anos.
O chip de apenas 20 mm x 20 mm x 7 mm entrega uma dose diária de 30 mg de Levornogestrel, hormônio muito utilizado em contraceptivos hormonais e anticoncepcionais de emergência, como a pílula do dia seguinte. No entanto, qualquer outra droga poderia ser colocada no dispositivo e ter o dia e hora de liberação controlado.
Uma minúscula bateria libera uma corrente elétrica para que o medicamento seja liberado no corpo da usuária. Se o casal decidir que quer engravidar, basta desativar o chip com um controle remoto Wireless.
O dispositivo passou por um ensaio clínico no qual ficou responsável por levar medicação para osteoporose no período de um mês em mulheres na menopausa e demonstrou que não causa nenhuma reação imunológica adversa à paciente. O procedimento para colocá-lo utiliza apenas anestesia local e não dura nem 30 minutos.
A tecnologia atraiu parceiros de peso como a Bill & Melinda Gates Foundation e é liderada por Robert Langer, do MIT. Para ser liberada para o consumidor final, ela precisa ter a segurança do Wi-Fi aprimorada e passar por aprovação da Food and Drug Administration, agência reguladora de medicamentos dos EUA. A estimativa é que até 2018 ela já esteja disponível.
Fonte - http://www.techtudo.com.br